Motyrõ

31 de janeiro de 2020

Objetivos: Construir processos técnicos, educadores de extensão e articulação, na perspectiva de construção de territórios Agroecológicos
Data de início dos trabalhos: Agosto de 2018.
Como desenvolve a autogestão: Buscando tornar a práxis um conceito vivo dentro do grupo.
Reuniões e formações

A organização se dá através de reuniões e formações semanais, estes são os momentos de deliberação e decisão, no qual todos participam e ocupam efetivamente todos os espaços de fala, escuta e ação, de modo que se desenvolva diversas habilidades das pessoas do grupo.

Autogestão
A organização do grupo é feita por meio da autogestão, fazendo com que todos os envolvidos reflitam, dialoguem e vivenciem todas as etapas do processo, atuando com maior autonomia e em diferentes perspectivas.

Formato e periodicidade dos encontros:2 reuniões semanais de 2h cada. Reunião de formação e estudos e a outra com as pautas e informes sobre as ações realizadas

Contato do grupo: Contato pelo email: grupomotyro@gmail.com

Atividades realizadas

 

  • Construção de Assentamento Agroecológico – Acampamento Elizabeth Teixeira – Limeira/SP

Visitas semanais 

As visitas ocorriam semanalmente, com objetivos diversos, que podem ser desde a realização do diagnóstico, a realização de oficinas, acompanhamento das atividades. Em essência, as visitas são o momento de contato e interação entre o grupo Motyrõ e as famílias, que propiciam a criação de laços e confiança.

Diagnóstico Participativo

Através do diagnóstico, o grupo procura conhecer as famílias do acampamento e as relações que estabelecem dentro dele, com o território, com movimentos sociais, além de inteirar-se das condições em que vivem, como e com o que trabalham e quais são os seus sonhos de futuro.

Oficinas

As oficinas desenvolvidas pelo grupo buscam trazer a práxis a tona, sendo os momentos em que teoria e prática juntam-se e justificam as ações. Esses momentos são pensados de acordo com as demandas dos envolvidos no processo, tanto as pessoas que compõem o Motyrõ quanto as famílias acampadas.

Vídeo

É uma ação que sinaliza a necessidade de outras formas de comunicação, para além da leitura e escrita. Permite a introdução das realidades do acampamento, abrindo pontes de diálogo e a apropriação pelo grupo e pelas famílias, Além de valorizar o dia-a-dia na roça, a coragem da mulher rural, a produção de alimentos saudáveis e etc.

Protocolo de Transição Agroecológica

Para valorizar e fortalecer as práticas de produção de base Agroecológica no Acampamento foi aplicado o Protocolo de Transição Agroecológica junto à grupos de produção, potencializando a autonomia e o acesso a direitos sociais e políticas públicas.

Construção da caderneta Agroecológica

A intenção da caderneta Agroecológica é dar auxílio diário às agricultoras quanto às movimentações financeiras de seu trabalho. Possibilitam um cuidado maior com seus gastos e recebimentos e visam deixar registrado informações da produção, tais como data de semeadura, germinação e colheita, quantidade adquirida e vendida e observações que sejam relevantes para as agricultoras.

Vivências

A proposta é criar espaços de diálogos e trocas entre, acampados/as e pessoas externas à comunidade. As vivências sempre buscam deixar algo de positivo para dentro do Acampamento. Comumente são feitas em forma de mutirões, como: reformas, construção de SAFs, captação de água da chuva, etc.

 

Atividades em desenvolvimento

Acampamento Elizabeth Teixeira

  • Finalização do vídeo, caderneta agroecológica e protocolo de transição agroecológica

Jornada Universitária de Apoio à Reforma Agrária (JURA)

  • Semana que trabalha com oficinas, vivências e mutirões ligados à questão da Reforma Agrária e Agroecologia.

Projeto Aprender na Comunidade 

  • Edital da USP com objetivo de atividades ligadas à educação.

Programa REDEMOINHO AGROECOLÓGICO

  • Construção de projeto FAPESP que atue em Piracicaba/SP na perspectiva da Agroecologização do território. 

Escrita científica 

  • Exercício de escritas para congressos.

Outras Articulações e ações

Rede de Agroecologia do Leste Paulista (RALSP)

  • Articulação, desde do final de 1980, entre pessoas e entidades engajadas na construção e no fortalecimento da Agroecologia.

Casa do Bem Viver (CBV)

  • Oficinas, projetos e ações conjuntas

Mosaico Educo-florestal Agroecológico

  • Ações em conjunto com o grupo realizadas em Itatinga e na Estação Experimental em Ciências Florestais da ESALQ/USP.

    Congresso Brasileiro de Agrofloresta (CBSAF)

    Curso de construção de viveiro em Bambu

    Horta orgânica sucessional

    – Horta construída na frente do Laboratório da Oca, tendo intuito didático-produtivo, do funcionamento prático da construção de uma horta sucessional.

 

Materiais produzidos pelo grupo (cartilhas, vídeos, artigos, protocolos, portfólio)

à publicar

  • Currículo resumido dos integrantes e/ou link para o currículo lattes

Currículos

Henrique Mazzini Afonso: aqui

Julia Kempe dos Santos: http://lattes.cnpq.br/9995975300139380

Julia Maria: https://www.linkedin.com/in/julia-maria-siqueira-95ba16154/

Luã Gabriel Trento: http://lattes.cnpq.br/5143785240152335

Maria Clara: aqui

Nadia Rosário de Oliveira: http://lattes.cnpq.br/0325283903585652

Renata: https://www.linkedin.com/in/renata-batista-b75803187/

Tomás:

  • Referências teóricas que embasam o trabalho

ALTIERI, M. A. Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável. Guaíba: Agropecuária, 2002. 592 p. 

CAPORAL, F. R. Agroecologia: uma nova ciência para apoiar a transição a agriculturas mais sustentáveis. Reforma Agrária em Dados, 2009. Disponível em: <http://reformaagrariaemdados.org.br/sites/default/files/Agroecologia,%20ciencia%20para%20a%20agricultura%20mais%20sustentavel%20-%20Francisco%20Caporal.pdf>

GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre: UFRGS, 2000.

FERNANDES, F. Universidade brasileira: reforma ou revolução? São Paulo, Alfa-Ômega, 1975.

 

FREIRE, P. Educação e Mudança. 9ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, p. 15-25, 1983

FLEURI, R. M. Rebeldia e democracia na escola. Revista Brasileira de Educação, v. 13, n. 39, p. 470–482, 2008. 

FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. p. 189, 2014. 

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativa. 25a ed. Rio de Janeiro: Paz e terra, 2002. 

FREIRE, P. Extensão ou Comunicação? 7. ed. Rio de Janeiro, RJ: Paz e terra, 1983. 

SAVIANI, D. Florestan Fernandes e a Educação. Estudos Avançados (10) 26, 1996.

(à completar)