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                  MST  E  OCA REALIZAM FORMAÇÃO DE EDUCADORES DE                    JOVENS E ADULTOS NO EXTREMO SUL DA BAHIA

Desde julho de 2015 a Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em Prado-BA, realiza em conjunto com o Laboratório de Educação e Política Ambiental (OCA-ESALQ/USP) e apoio do Projeto Assentamentos Sustentáveis do NACE PTECA (ESALQ/USP) o “Curso de Formação de Educadores de Jovens e Adultos”, destinado às educadoras e aos educadores de 30 escolas do campo da região do Extremo Sul da Bahia.

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Este Curso trouxe como inovação pedagógica a Alfabetização Agroecológica Ambientalista e está estruturado em três etapas, numa carga horária total de 120 horas, com o objetivo geral de fortalecer a Educação de Jovens e Adultos, que enfrenta grandes desafios como a evasão escolar e a ausência de acompanhamento escolar.

A Alfabetização Agroecológica Ambientalista é uma nova concepção de alfabetização que a Oca/ESALQ/USP desenvolve unindo metodologias de Paulo Freire e os princípios e estratégias da educação ambiental, como processos de aprendizagens permanentes e contínuos, democratização de conhecimentos, diálogo de saberes e estímulos à potência de ação.

Com base na educação popular, a Alfabetização Agroecológica Ambientalista refere-se à introdução de conceitos e práticas da agroecologia e questões ambientais nos processos de ensino-aprendizagem da educação formal, a partir da realidade dos educandos e assentamentos, utilizando-se círculos de cultura; temáticas problematizadoras, educomunicação e o reforço da leitura e escrita.

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A terceira etapa do Curso está prevista para acontecer nos dias 19, 20 e 21 de novembro de 2015, momento em que as educadoras e os educadores receberão o certificado de conclusão deste processo de formação, que abre inúmeras possibilidades para dar continuidade no fortalecimento da Educação de Jovens e Adultos e, ao mesmo tempo, na construção de Assentamentos Agroecológicos.

Com isso, a Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto assume seu papel formador e articulador de parcerias, que colocam a universidade a serviço do povo, avançando na superação dos desafios da EJA e contribuindo para a consolidação das campanhas de “Agrotóxico Zero” e “Território Livre de Analfabetismo” nas áreas da Reforma Agrária do Extremo Sul da Bahia.